Conferência para a reconstrução da Ucrânia junta representantes de mais de 60 países em Londres
A Rússia irá pagar o custo da reconstrução da Ucrânia. A promessa foi feita por Antony Blinken, e apoiada pelos aliados de Kiev, no primeiro dia da Conferência de Londres para discutir a reconstrução do país devastado pela guerra.
Participam representantes de mais de 60 países para dois dias de negociação para a recolha de fundos de ajuda à reconstrução do país invadido pela Rússia a 24 de fevereiro de 2022.
Entre os ilustres presentes, além do secretário de Estado dos EUA, contam-se a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a ministra dos Negócios Estrangeiros de França, Catherine Colonna, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
O anfitrião da Conferência prometeu apoio total para reconstruir a economia ucraniana, lembrando que no último ano o PIB da Ucrânia baixou 29%.
O Reino Unido já fez saber que vai alocar mais 240 milhões de libras (280,5 milhões de euros) para apoiar a Ucrânia na recuperação humanitária e em programas de reformas, elevando o total de ajuda britânica aos ucranianos aos 640 milhões de libras (748 milhões de euros).
Volodymyr Zelenskyy participou por videoconferência, avisou que o país precisava de 12 mil milhões de euros de ajuda até ao fim do ano e pediu projetos concretos.
Já a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sublinhou a resiliência do povo ucraniano e elogiou o trabalho desenvolvido até ao momento:
"Em pouco mais de um ano, os ucranianos removeram os escombros de 2000 quilómetros de estradas. Reconstruíram mais de 40 pontes. Renovaram 900 estações de comboios. E tudo isto enquanto lutavam numa guerra pela sua própria sobrevivência."
O primeiro-ministro ucraniano Deny Shmygal estima que sejam preciso 750 mil milhões de dólares (687 mil milhões de euros) para reconstruir o país.
Já a estimativa ´de março do Banco Mundial aponta para perto de 400 mil milhões de euros mas a guerra não tem fim à vista e a conta continua a crescer...