Ataques em Israel e na Cisjordânia marcaram os últimos dias. A escalada da violência do conflito israelo-palestiniano já fez mais de 150 mortos desde o início do ano.
Na Cisjordânia, foram incendiados terrenos agrícolas perto da cidade de Huwara. Os residentes palestinianos afirmam que foram cerca de 100 colonos judeus que atearam o fogo. A este ataque seguiram-se outros na terça-feira à noite na mesma região.
Aparentemente, repetiu-se a sequência de acontecimentos que se seguiu a um ataque palestiniano em fevereiro, que custou a vida a dois israelitas na zona.
Antes dos incêndios tinha decorrido, em Israel, o funeral do jovem de 21 anos, morto a tiro por um suspeito atirador palestiniano.
O jovem e três outras pessoas foram mortos por um suposto atacante palestiniano que abriu fogo numa estação de serviço perto de um colonato israelita na Cisjordânia.
As forças de segurança israelitas dizem ter matado um agressor palestiniano que mais tarde fugiu do local do tiroteio.
O ataque sublinha a fragilidade da situação na Cisjordânia, onde, na segunda-feira, uma incursão militar israelita no campo de refugiados de Jenin, desencadeou alguns dos mais ferozes combates israelo-palestinianos dos últimos anos.
Os militantes palestinianos bombardearam veículos militares israelitas e as forças israelitas enviaram helicópteros para evacuar as tropas retidas.
A crescente violência dos últimos meses já matou mais de 130 palestinianos e 25 israelitas, desde o início do ano.
As forças armadas israelitas afirmaram estar a enviar reforços para a Cisjordânia e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, prometeu "ajustar contas com os assassinos".