Caça russo provoca drones dos EUA em novo episódio aéreo entre as duas potências

Caça russo SU-35 voa junto de um drone MQ-9 Reaper dos EUA
Caça russo SU-35 voa junto de um drone MQ-9 Reaper dos EUA Direitos de autor U.S. Air Force via AP
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De  Francisco Marques
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A Força Aérea dos Estados Unidos divulgou este vídeo que mostra o comportamento "antiprofissional e perigoso" de um piloto da Rússia

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A série de provocações de aviões de guerra russos a aeronaves militares dos Estados Unidos voltou a ter mais um episódio, agora na Síria.

Imagens divulgadas pela força aérea norte-americana mostram um alegado caça russo SU-35 a aproximar-se de um drone MQ-9 reaper, inclusive colocando-se na frente da aeronave não tripulada dos EUA e obrigando-a a manobras evasivas, como o lançamento de foguetes sustentados por paraquedas.

Os Estados Unidos classificaram as ações do piloto russo como "antiprofissionais e perigosas".

"Exigimos às forças russas na Síria para pararem com este comportamento imprudente e a respeitarem as normas de comportamento esperadas de uma força aérea profissional para que possamos retomar o nosso objetivo de uma derrota duradoura do 'daesh'", afirmou Alex Grynkewich, comandante da 9.ª Força Aérea dos EUA no Médio Oriente.

Os drones norte-americanos envolvidos neste último episódio, de acordo com a informação divulgada com as imagens, estariam desarmados, a sobrevoar o nordeste da Síria, numa alegada missão não detalhada contra o grupo terrorista autoproclamado "Estado Islâmico".

Em março, um outro incidente foi denunciado pela Força Aérea dos Estados Unidos, com a divulgação também de um vídeo, mostrando um SU-27 russo a realizar uma manobra junto de um outro drone MQ-9, sobre o Mar Negro.

Nas imagens do episódio de março vê-se o alegado avião russo a libertar combustível sobre o reaper e a colidir com a hélice do drone, tendo provocado a queda no mar da aeronave não tripulada americana. 

O embaixador russo nos EUA alegou que se fosse ao contrário, se um drone com aquela capacidade bélica fosse russo, a força aérea norte-americana teria agido da mesma forma aquele piloto russo em março.

Deste mais recente episódio ainda não há reação conhecida afeta ao Kremlin.

Outras fontes • AP

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