Um ataque russo a um hospital provocou a morte de seis profissionais de saúde, segundo agência da ONU. Moscovitas têm medo dos ataques com drones.
Quem trabalha no centro financeiro de Moscovo olha agora para o céu com preocupação. Pela segunda vez em três dias, um drone supostamente lançado pela Ucrânia atingiu o mesmo arranha-céus envidraçado. Não houve vítimas, mas isso não deixa os moscovitas mais descansados.
“É inesperado que tenha atingido o mesmo lugar pela segunda vez. Nós não esperávamos isso. Agora não quero mais vir aqui (trabalhar) de maneira nenhuma”, diz Olga.
“Segurança? Não sei o que dizer porque moramos na torre vizinha: a Oko Tower. Vemos da janela ambulâncias, polícia, etc. a vir aqui à noite. É muito assustador, porque acordamos à noite com o barulho das explosões", conta Ulfiya.
Segundo o governo russo, outros dois drones foram abatidos pela defesa aérea na região de Moscovo.
O chefe do Estado-Maior do Exército russo terá visitado, esta terça-feira, as suas tropas na frente de batalha em Zaporíjia. Valery Gerasimov tem sido raramente visto desde a rebelião do grupo Wagner.
Esta terça-feira a Rússia atacou um hospital, matando seis profissionais de saúde, segundo avança a Agência da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários, que considerou o ataque uma "grave violação do direito humanitário internacional".
A agência recorda que, desde o início da invasão russa, em fevereiro do ano passado, a Organização Mundial de Saúde já registou mais de mil ataques a serviços de saúde na Ucrânia.