Rússia considera ataque de drones a navios como "ato terrorista" e promete resposta

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Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia classificou o episódio como "ataque terrorista" e destacou que os atos "não ficarão sem resposta" e que "seus autores serão inevitavelmente punidos".

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A Rússia ameaça "punir" o ataque de drones no mar que danificou dois navios russos nos últimos dias.  A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo, Maria Zakharovs, classificou estes ataques (especialmente o ataque contra o navio-tanque) como "uma ação bárbara que não tem remédio" e prometeu um "castigo" para os responsáveis, sem avançar mais detalhes. Na sexta-feira, um navio de guerra "Olenegorskiy Gornyak" foi atingido no porto de Novorossiysk e, na noite de sexta-feira, o petroleiro "Sig" foi atingido quando passava o estreito de Kerch. Os meios de comunicação ucranianos, citando as nacionais fontes, afirmam que estes ataques são da responsabilidade do Serviço de Segurança da Ucrânia.

Entretanto, em Jeddah, na Arábia Saudita, tiveram início no sábado as conversações sobre a resolução pacífica da guerra. A reunião de dois dias reúne 42 países, mas nenhum representante russo. Os políticos discutem a "Fórmula de Paz" sugerida pelo Presidente Zelenskyy. Este plano sugere, entre outras coisas, a libertação inquestionável de todos os territórios ocupados e anexados (incluindo a Crimeia e as regiões orientais), o que não agrada à Rússia.

O encontro conta com a presença de diplomatas chineses o que dá algumas esperanças de que Pequim possa ser transmitir os resultados da reunião a Moscovo.

No terreno, a Ucrânia relata mais ataques de mísseis russos, em particular contra a grande fábrica "Motor Sich" na cidade de Zaporíjia, naquela que será uma das maiores unidades ucranianas de manutenção e reparação de motores de aviões.

O exército russo, por sua vez, informa que capturou uma aldeia na região de Luhansk, uma zona onde os combates se intensificaram nos últimos dias.

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