Portugal espera impulso económico devido ao evento
Várias dezenas de milhares de peregrinos assistiram à missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), esta terça-feira, em Lisboa.
O evento termina no domingo com uma missa celebrada pelo Papa Francisco.
São esperados mais de um milhão de peregrinos e, portanto, um forte estímulo para a economia portuguesa. Hotéis, restaurantes, cafés e padarias - todos se empenham para dar resposta à elevada procura.
E criatividade não falta. Na pastelaria Balcão do Marquês, o padeiro Fernando Santos faz bolachas com a cara do pontífice.
Em termos quantitativos, o impacto económico da JMJ vai depender "do número de pessoas que vierem a Portugal", explica João Duque.
O economista e diretor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) diz que "se o número for tal e qual é projetado [um milhão de pessoas no total], a expectativa é que se gerem umas centenas de milhões de euros: 300, 400, 500, ... Pode até ser um pouco mais".
O evento - já descrito como "Woodstock católico" - faz parte dos esforços do Vaticano para aliciar jovens, numa altura em que o secularismo e os escândalos de abusos sexuais levam alguns fiéis a abandonar a Igreja.