Já foram confirmadas 18 mortes e 16 pessoas continuam desaparecidas, depois do deslizamento de terra de quinta-feira, nesta região da Geórgia.
Na semana passada, um forte deslizamento de terras arrasou edifícios, estradas e pontes, e causou vários danos na região de Racha, na Geórgia.
Já foram confirmadas 18 mortes e 16 pessoas continuam desaparecidas.
Cerca de 400 trabalhadores de emergência, entre eles bombeiros, polícias e voluntários estão envolvidos nas operações de salvamento.
Kako Simonishvili conta que dois sobrinhos estavam em sua casa com um amigo a passar férias e que os três desapareceram.
A lama acumulada dificultar as operações de resgate mas todos querem ajudar.
Algirdas Strioga, um dos voluntários, revela que "toda a gente está mobilizada e que é uma grande motivação ver que as pessoas a chegar ".
De acordo com as primeiras conclusões da Agência Nacional do Ambiente, uma avalanche de rochas embateu e provocou o colapso de parte de um glaciar. O embate parece ter provocado o escoamento da água retida sob o glaciar para o leito do rio do desfiladeiro.
Merab Gaprindashvili, da Agência Nacional do Ambiente, sublinha que "as casas foram construídas no desfiladeiro, onde o leito do rio costumava estar" e dia que é preciso garantir que as pessoas "organizam as suas parcelas de terra, espaços de habitação e infraestruturas para que seja possível resistir aos efeitos do aquecimento global".
Os esforços para encontrar e salvar pessoas continuam em Racha. De acordo com o Ministério do Interior, está em curso uma investigação sobre homicídio por negligência e violação das normas de segurança que envolvem empresas mineiras, e de construção.