Polícia alemã prendeu o suspeito de um ataque a um memorial do Holocausto dedicado a vítimas LGBT
Um festival de rua para promover a inclusão no meio de uma vaga de ataques homofóbicos na capital alemã - foi o que Berlim fez, para voltar ao debate sobre a natureza da intolerância contra as pessoas LGBT.
"Este festival acontece numa altura que em que a "Alternativa para a Alemanha", o partido de extrema-direita, regista números recorde nas sondagens, num fenómeno que alguns analistas associam a um encorajamento de atos extremistas", salienta a jornalista da Euronews Kristina Jovanovski.
Esta semana, a polícia alemã prendeu o suspeito de um ataque a um memorial do Holocausto dedicado a vítimas LGBT. O homem em questão terá também danificado o edifício que acolhe uma associação dirigida à comunidade lésbica.
"Acho que estamos a regredir no tempo e é por isso que é ainda mais importante ser queer, falar alto, ter orgulho e apoiar a nossa comunidade", considera o DJ berlinense Paul Schlüter.