Os manifestantes sublinham que o projeto de alargamento da autoestrada irá extinguir instituições culturais em toda a cidade, incluindo cinemas, discotecas e bares.
A expansão da autoestrada que atravessa a parte ocidental de Berlim continua a gerar polémica. É uma das mais importantes vias de comunicação da cidade, mas a extensão para leste está a ameaçar a vida cultural e local e acabar com clubes icónicos.
Neste sábado, mais de 5 mil pessoas manifestaram-se numa rua da capital alemã conhecida pelos clubes noturnos, que pode ser destruída se os planos do governo sobre a extensão da autoestrada continuarem.
Adrian Schmidt, um estudante alemão, defende que numa altura em que o país atravessa uma crise climática, “não são precisos mais carros e mais autoestradas, porque Berlim tem transportes públicos muito bons."
Para Carole Canale, diretora de marketing francesa que vive em Berlim, os bares e clubes noturnos “fazem parte da cultura alemã e são locais onde todas as pessoas têm recordações com os seus amigos e com a sua família”.
Os manifestantes sublinham que o projeto de alargamento da autoestrada irá extinguir instituições culturais em toda a cidade, incluindo cinemas, discotecas e bares.
As obras na A 100 começaram em 2013.