Kiev classifica escrutínio em territórios controlados pelo Kremlin como "farsa" e apela a comunidade internacional para contestar resultados
Denis Pushilin, líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, votou esta sexta-feira em eleições regionais e municipais que Moscovo organiza nas regiões ocupadas durante a guerra na Ucrânia e anexadas pela Rússia.
Um escrutínio definido por Kiev como uma "farsa".
A Ucrânia contesta a validade da consulta e apelou aos parceiros internacionais para não reconhecerem e contestarem os resultados.
Para além de Donetsk e Luganks, também têm lugar eleições nas regiões de Zaporíjia e Kherson, onde o Kremlin procura "legitimar" os líderes que nomeou para as administrações locais.
Estes escrutínios decorrem em paralelo com as eleições locais e regionais na Rússia, organizadas entre esta sexta-feira e o próximo domingo, que decorrem numa ausência praticamente total de oposição, sob fundo de repressão e com a quase totalidade das figuras anti-Putin forçadas ao exílio ou detidas.
Eleições que a diplomacia alemã classificou que "nada mais do que um exercício evidente de propaganda".