Prémio foi ainda atribuído ao movimento Mãe Natureza Camboja e a duas mulheres ativistas.
A organização não-governamental SOS Méditerranée foi uma das distinguidas com o prémio Right Livelihood.
Conhecido como o Nobel alternativo, distingue projetos focados em problemas globais.
"A organização não-governamental internacional SOS Méditerranée recebe o prémio por causa das suas operações humanitárias de busca e resgate, que salvam vidas no Mar Mediterrâneo", anunciou Jens Ole von Uexküll, diretor da Fundação Prémio Right Livelihood.
Desde a sua fundação em 2015, a organização salvou até 40 mil pessoas na perigosa rota migratória do mar Mediterrâneo.
"Os laureados com o Right Livelihood de 2023 levantam-se para salvar vidas, preservar a natureza e salvaguardar a dignidade e os meios de subsistência das comunidades em todo o mundo. Testemunham o sofrimento indescritível e exigem um futuro habitável para todos. Com um trabalho concreto e corajoso, lutam pelo direito das pessoas à saúde, à segurança, a um ambiente limpo e à democracia", acrescentou Jens Ole von Uexküll.
Igualmente distinguido com o Nobel alternativo foi o movimento de defesa do ambiente Mãe Natureza Camboja, que preserva o meio e dá formação às populações locais ao nível da defesa dos respetivos direitos.
Este ano o prémio decidiu ainda reconhecer duas mulheres ativistas: a ativista ambiental queniana Phyllis Omido e a ex-ministra da Saúde do Gana Eunice Brookman-Amissah.