Guerra entre Israel e o Hamas faz milhares de vítimas

Crianças palestinianas apanhadas nos bombardeamentos israelitas à Faixa de Gaza
Crianças palestinianas apanhadas nos bombardeamentos israelitas à Faixa de Gaza Direitos de autor MOHAMMED ABED/AFP or licensors
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O número de mortos civis em Israel ultrapassa os 1000 e na Faixa de Gaza são já mais de 830, enquanto o número de feridos chega aos milhares em ambos os lados.

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É o quarto dia consecutivo de guerra entre Israel e Gaza. 

O Hamas tem lançado foguetes contra Israel e lançou um ataque contra a cidade portuária de Ashkelon, enquanto o exército israelita intensifica os bombardeamentos em Gaza, após recuperar o controle da fronteira.

O Estado hebraico anunciou um cerco total à Faixa de Gaza,  algo que é proibido pelo direito internacional, como recorda a porta-voz do Gabinete de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shmadasani.

“A imposição de cercos que ponham em perigo a vida de civis, privando-os de bens essenciais à sua sobrevivência, é proibida pelo Direito Internacional Humanitário”.

Por seu lado, Tarik Jasarevic, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que “é necessário um corredor humanitário para chegar às pessoas com suprimentos médicos essenciais, e a OMS trabalhará com parceiros neste sentido”.

Israel debate-se também com a tensão no norte, onde as hostilidades continuam pelo terceiro dia consecutivo na fronteira com o Líbano, com foguetes lançados do sul do Líbano em direção ao território israelita. 

Enquanto por todo o mundo se levantam suspeitas sobre o possível apoio de Teerão ao Hamas, e o chefe do governo israelita promete vingança, o líder supremo do Irão nega o envolvimento do seu país, ao mesmo tempo que glorifica os participante no ataque.

“Beijamos a testa e os braços dos corajosos jovens palestiniaos e dos organizadores das operações e estamos orgulhosos deles”, afirmou o ayatollah, Ali Khamenei.

190 portugueses deixam Israel

Em clima de guerra, muitos estrangeiros tentam deixar Israel. Um voo militar chegou esta terça-feira à base de Pratica di Mare, trazendo cidadãos italianos provenientes do território israelita.

Um voo da TAP, fretado pelo estado português deverá aterrar na madrugada desta quarta-feira em Lisboa com os 190 portugueses que manifestaram vontade de regressar a Portugal. 

Os primeiros 80 foram já transportados para a cidade cipriota de Larnaca, num voo militar. Depois da chegada do segundo grupo, os 190 portugueses embarcam num voo da TAP, com destino a Lisboa.

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