Sobreviventes do ataque do Hamas fazem relatos de terror

Um kibutz atacado por elementos do Hamas
Um kibutz atacado por elementos do Hamas Direitos de autor Erik Marmor/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Segundo a AFP, que cita uma ONG, o "Hamas terá matado mais de cem pessoas num só Kibutz".

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As comunidades agrícolas judaicas dos kibutz, localizadas na fronteira da Faixa de Gaza, foram as primeiras atacadas pelo Hamas. O grupo terrorista matou residentes e fez reféns antes de entrar em combates intensos com o exército israelita.

Os sobreviventes estão agora abrigados em locais mais seguros, e fazem relatos atrradores do ataque.

Este morador do kibutz Far Aza, que está agora abrigado no kibutz Shefayim, conta: "Eles entravam em todas as casas, em todas as divisões, em todos os lugares". Àqueles que não conseguiam matar, queimavam-lhes as casas com eles dentro, para morrerem. Dispararam sobre crianças, bebés, idosos, qualquer um. Ninguém estava a salvo. A primeira vítima foi uma mulher de 90 anos que estava sentada na varanda. Ela viu-os chegar e levou um tiro".

Uma jovem relata: "Acho que ficámos numa sala de pânico por mais de 30 horas. Eles quebraram as janelas e começaram a atirar para todos os lados. Acho que em dado momento dispararam contra a porta da sala de pânico."

Centenas de civis foram mortos. O número final ainda não foi calculado. O exército israelita continua a remover destroços e a recolher os corpos. 

Ainda não se sabe quantos reféns foram feitos. Representantes do Hamas disseram à agência russa, RIA, que nem eles são capazes de fornecer os números e as nacionalidades dos reféns.

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