Ministro do Interior francês garantiu que "não houve perigo real" em todas as ameaças.
Após o ataque com faca numa escola secundária de Arras, no norte de França, que custou a vida a um professor, o Museu do Louvre, a Gare de Lyon e o Palácio de Versalhes foram evacuados e fechados por causa falsas ameaças terroristas.
Durante uma conferência de imprensa, o Ministro do Interior francês afirmou que "não houve perigo real" em todas estas ameaças, uma vez que não foram detetadas bombas e ninguém estava a preparar um atentado.
"Enviamos os especialistas em deteção de explosivos depois de termos evacuado", disse Gérald Darmanin, que afirmou que, por precaução, este é o "modus operandi" quando são recebidas ameaças". "Detivemos imediatamente as pessoas que fazem estas chamadas”, acrescentou.
Darmanin voltou a insinuar que o atentado do Hamas contra Israel pode ter inspirado o atentado de Arras e garantiu que tentará alterar a lei para que todos os estrangeiros considerados "perigosos" possam ser expulsos sem demora.
Perante o receio de um novo ataque , o presidente francês ordenou a mobilização de 7000 militares em todo o país até segunda-feira.