OMS considera uma “sentença de morte" evacuar hospitais que tratam milhares de doentes.
Israel continua a mobilização de veículos militares junto à fronteira de Gaza.
Este domingo, na primeira reunião do gabinete do novo governo de emergência nacional, o primeiro-ministro prometeu "desmantelar" o Hamas, que descreveu como "monstro sanguinário".
A comunidade internacional pede ajuda urgente para os palestinianos que tentam fugir no meio dos bombardeamentos. O número de mortes causadas pelos ataques israelitas na Faixa de Gaza subiu para 2.670, segundo uma atualização divulgada hoje pelo Ministério da Saúde local.
A Organização Mundial da Saúde condenou mais uma vez a decisão de Israel de retirar dos doentes do norte de Gaza, considerando uma “sentença de morte" evacuar 22 hospitais que tratam milhares de doentes.
No plano da diplomacia, o presidente dos Estados Unidos defendeu hoje o "direito à dignidade e à autodeterminação" dos palestinianos e condenou o Hamas, durante uma conversa telefónica com o presidente da Autoridade Palestiniana.
No Cairo, o presidente do Egito disse ao Secretário de Estado norte-americano, que a reação de Israel ao ataque do Hamas foi além da autodefesa e constituiu um castigo coletivo.
O chefe da diplomacia iraniana encontrou-se com o chefe do Hamas no exílio e com o emir do Qatar. Segundo o ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, "ninguém" poderá "garantir o controlo da situação" se Israel lançar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.