Campo de refugiados de Nur Shams foi alvo de "operação antiterrorista". Igreja mais antiga de Gaza foi bombardeada
Os números não param de aumentar: contam-se já mais de 4.100 palestinianos mortos nos bombardeamentos efetuados por Israel, declaram as autoridades sanitárias palestinianas. Há também registo de 13 mil feridos.
Esta sexta-feira, houve confrontos em Ramallah, na Cisjordânia. Neste mesmo território, as Forças de Defesa de Israel divulgaram um vídeo sobre uma alegada "operação antiterrorista" no campo de refugiados de Nur Shams, perto de Tulkarm, que culminou na morte de, pelo menos, 12 pessoas e na detenção de mais de 20.
Em Gaza, sucedem-se as buscas por sobreviventes entre os escombros, sendo que a igreja ortodoxa de São Porfírio, a mais antiga da região, foi bombardeada.
"Apelamos à paz, apesar de tudo o que aconteceu, mesmo depois de haver vítimas. O sangue dos muçulmanos e dos cristãos é um só sangue. As Forças de Israel não fazem distinção entre uma mesquita, uma igreja ou um hospital. Não há nenhum lugar seguro aqui em Gaza", dizia um habitante.
Na localidade de Kefar Harif, em Israel, decorreu o funeral do jornalista Roee Idan, morto no ataque do Hamas no passado dia 7. No total, as autoridades israelitas apontam mais de 1.400 vítimas mortais do seu lado.
A jornalista Iilana Curiel recorda "um repórter de imagem talentoso. Era o primeiro a sair para filmar e ir a todo o lado".