Reino Unido anuncia a criação do primeiro "Instituto de Segurança de IA" do mundo

Primeiro-ministro britânico assiste a um exame num hospital de Londres
Primeiro-ministro britânico assiste a um exame num hospital de Londres Direitos de autor Jaime Lorriman/Pool via AP
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Num momento em que os governos tentam encontrar formas de regular a inteligência artificial (IA), o primeiro-ministro britânico anunciou a criação do que afirmou ser o primeiro “Instituto de Segurança de IA” do mundo.

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O objetivo deste instituto será examinar novos tipos de Inteligência Artificial (IA) e explorar as suas potenciais desvantagens.

Rishi Sunak diz que, embora tenha muitos benefícios teóricos, a IA pode trazer sérios riscos.

"Se errarmos, a IA poderá facilitar a construção de armas químicas ou biológicas. Grupos terroristas poderiam usar a IA para espalhar o medo e a destruição numa escala ainda maior. Os criminosos poderiam explorar a IA para ataques cibernéticos, desinformação, fraude ou até mesmo abuso sexual infantil, e, nos casos mais improváveis, mas extremos, existe até o risco de a humanidade perder completamente o controlo da IA, através do tipo de IA por vezes referido como superinteligência", afirmou.

Sunak defende que "os governos são os únicos capazes de manter as pessoas protegidas dos riscos da IA, e isso não deve ser deixado para as empresas de tecnologia que a desenvolvem". 

Na próxima semana, o Reino Unido recebe uma cimeira global sobre IA, que reunirá líderes mundiais e especialistas, com o objetivo de construir uma compreensão partilhada da nova tecnologia e da melhor forma de a regular.

Segundo o primeiro-ministro britânico, um dos objetivos da cimeira é “pressionar fortemente” para o surgimento da primeira declaração internacional sobre a natureza dos riscos da IA.

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