Líder do Hezbollah alerta para possibilidade de "guerra total" no Médio Oriente

AP
AP Direitos de autor Hussein Malla/Copyright 2023 The AP. All right reserved
Direitos de autor Hussein Malla/Copyright 2023 The AP. All right reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Hassan Nasrallah diz que possibilidade de "guerra total" é "realista" se Israel atacar o Líbano

PUBLICIDADE

Num discurso muito aguardado, o líder do Hezbollah libanês avisou que a possibilidade de uma "guerra total" na região é "realista", caso Israel ataque o seu país. 

Hassan Nasrallah elogiou também os ataques brutais do Hamas contra Israel a 7 de outubro e acrescentou que atual conflito entre o Estado hebraico e o Hamas será "decisivo".

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah: "O que está a acontecer em Gaza hoje não é como qualquer outra guerra anterior. É diferente de tudo o que aconteceu antes. Não é apenas mais uma batalha; é uma guerra decisiva e histórica. O que se desenrolará depois dela será significativamente distinto do que havia antes."

Nasrallah não decretou a participação total do Hezbollah no conflito, mas confirmou que a milícia apoiada pelo Irão já se envolveu em combates.

Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah: "No que diz respeito à nossa frente libanesa, alguns perguntavam: 'Sua Eminência irá anunciar a entrada na batalha?' Entrámos na batalha a 8 de outubro."

Nos últimos dias, Israel atingiu alvos do Hezbollah no sul do Líbano, matando dezenas de militantes e civis.

Telavive não reagiu ao discurso de Nasrallah, mas o primeiro-ministro israelita tinha antes afirmado que não há "cessar-fogo" enquanto o Hamas - que conta o Hezbollah entre os seus aliados - não libertar os reféns que detém na Faixa de Gaza.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Hamas acusa Israel de bombardear escola e matar pelo menos 20 pessoas

Ataque aéreo perto do maior hospital de Gaza

ONU abre investigação a explosão que feriu quatro funcionários no Líbano