Número de civis mortos na Ucrânia supera os 10 mil. Charles Michel esteve em Kiev e garantiu que fará o possível para facilitar adesão do país à UE.
A Agência da ONU para os Direitos Humanos diz que mais de 10 000 civis foram mortos, na Ucrânia, desde o início da invasão russa em grande escala, em fevereiro de 2022. O organismo acrescentava que o número real deverá ser "significativamente mais elevado" e que cerca de metade morreu muito longe das linhas da frente.
Em preparação para a cimeira de dezembro da União Europeia, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o chefe de Estado moldavo, Maia Sandu, estiveram em Kiev na terça-feira.
O Presidente ucraniano aproveitou para lembrar que o país continua a depender do apoio militar e que a entrada da Ucrânia na União Europeia é vital. Já Charles Michel - que regressou a Kiev dez anos após o início da revolução Maidan que, acredita, marcou o "início da caminhada para a Europa" - garantia que o apoio da UE à causa ucraniana é total e que tudo fará para conseguir o acordo entre os 27, em Bruxelas. No entanto, a abertura de negociações de adesão da Ucrânia, etapa essencial antes da adesão à União Europeia, não é consensual entre os Estados-membros.