A fábrica despediu cerca de cinquenta trabalhadores e deu formação e contratou duzentos trabalhadores temporários no estrangeiro.
A fábrica da Continental na Hungria, na cidade de Makó, despediu cerca de cinquenta trabalhadores. Alguns, trabalhavam para o fabricante alemão de pneus e peças para automóveis há várias décadas. O caso gerou polémica porque a empresa deu formação e contratou duzentos trabalhadores temporários da indonésia.
"Temos a taxa de desemprego mais baixa da região e não podíamos expandir-nos para satisfazer a procura, pelo que tivemos de recorrer a uma solução de um país terceiro para satisfazer simplesmente as necessidades decorrentes doboom da indústria automóvel- sublinho: é temporário ", disse à Euronews Levente SZŰRSZABÓ, diretor da fábrica da Continental em Makó
A fábrica está a passar por momentos difíceis e não recebeu indicações para o futuro da empresa principal. A direção acusa um dos sindicatos, que organizou uma greve há dois anos. Os representantes do sindicato rejeitam as acusações.
"Se agora dizemos que esta empresa está em apuros, que o seu futuro está em perigo, então depois da greve, quando despediram 100 pessoas - na nossa opinião, como retaliação - não deviam ter contratado 200 indonésios uns meses mais tarde, e não deviam ter assinado um contrato de dois anos com eles", afirma Gábor Radics, presidente do Sindicato da Indústria da Borracha.
O governo do Fidesz facilitou o emprego de trabalhadores estrangeiros e a presidente da câmara de Makó, também do Fidesz, não escondeu a indignação.
O responsável pelo gabinete do primeiro-ministro prometeu uma investigação e uma eventual alteração da lei.