O BNP, principal partido da oposição, boicotou estas eleições legislativas, marcadas pela violência, que devem dar um novo mandato a Sheikh Hasina.
As urnas fecharam no Bangladesh, depois das eleições deste domingo que devem dar à primeira-ministra Sheikh Hasina e ao seu partido Liga Awami um quarto mandato consecutivo.
Estas eleições foram marcadas por uma série de episódios violentos, com 18 incêndios criminais um pouco por todo o país, um dos quais fez quatro mortos. O partido no governo acusa o principal partido da oposição, o Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP), de estar por detrás destes episódios.
O BNP boicotou estas eleições, que considera fraudulentas, o que ajuda a explicar a fraca taxa de participação (pouco mais de 27% a uma hora do fecho das urnas). O partido apelou também a uma greve de 48 horas.
Os críticos e os grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que a votação segue um padrão preocupante, uma vez que as duas últimas eleições realizadas durante os mandatos de Hasina foram manchadas por alegações de fraude eleitoral - que as autoridades negaram - e por outro boicote da oposição.
O governo rejeitou uma exigência do BNP, no sentido de que um governo provisório neutro administrasse a votação deste domingo.