UE apresenta na Mauritânia pacote de luta contra a migração ilegal

Ursula von der Leyen e Pedro Sánchez na reunião com o governo da Mauritânia
Ursula von der Leyen e Pedro Sánchez na reunião com o governo da Mauritânia Direitos de autor União Europeia vía AP
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Ursula von der Leyen foi a Nouakchott acompanhada pelo chefe do governo de Espanha, um dos países mais afetados.

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A União Europeia vai apoiar a Mauritânia com 210 milhões de euros. O objetivo é combater o tráfico de seres humanos e impedir também que barcos cheios de migrantes façam a perigosa travessia entre a África Ocidental e a Europa.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi à capital, Nouakchott, para fazer o anúncio, acompanhada por Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha, um país particularmente afetado pela crise migratória.

"Estamos a assistir à queda de governos democráticos, ao aumento dos ataques terroristas, dos refugiados e das pessoas deslocadas internamente e ao agravamento de uma crise de segurança alimentar, já por si aguda. (...) Precisamos de trabalhar em conjunto, e com uma estratégia abrangente, se quisermos enfrentar estes desafios com sucesso", disse Sánchez.

Os problemas de segurança na região do Sahel estão a dificultar a gestão do número crescente de migrantes e refugiados no país. A Mauritânia acolhe 150.000 refugiados do Mali e está a evoluir para uma situação em que é, simultaneamente, ponto de trânsito e de destino de migrantes.

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