Exército ucraniano depara-se com a falta de voluntários na linha da frente. Mulheres têm sido poupadas, mas o futuro é incerto e muitas delas têm recebido treino militar na eventualidade de terem de se alistar.
A Rússia invadiu a Ucrânia há quase dois anos e desde então os ucranianos não têm baixado os braços na luta pela integridade territorial do país.
O exército ucraniano depara-se com a falta de voluntários na linha da frente e tem levado a cabo uma campanha para recrutar novos soldados.
Até agora, as mulheres foram poupadas, mas algumas delas há muito tempo se preparam para a guerra, se necessário, ou para se defenderem. Mesmo que esperem que isso nunca venha a acontecer.
"Hoje em dia, a vida é imprevisível. Espero que a guerra acabe antes de termos de nos alistar no exército. Quero fazer muitas outras coisas, nomeadamente ajudar o meu país a desenvolver-se, trabalhar e criar o meu filho, para que ele cresça num país próspero, um país onde não haja guerra", desabafa Olga Klak, uma ucraniana que tem dado treino militar a outras mulheres ucranianas.
A maioria das mulheres que participa nestas sessões de treino, organizadas pela associação "As Valkiriya", tem os maridos na linha de frente.
Atualmente, apenas mulheres com formação médica são obrigadas a alistarem-se.