Greve obriga ao encerramento da Torre Eiffel pela segunda vez em dois meses

Torre Eiffel
Torre Eiffel Direitos de autor Michel Euler/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Trabalhadores da empresa pública que gere o monumento pedem aumentos salariais em linha com as receitas da venda de bilhetes e da manutenção cuidada da estrutura.

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A Torre Eiffel, uma das principais atrações turísticas a nível mundial, teve de fechar esta segunda-feira e pela segunda vez em dois meses devido à greve dos trabalhadores da empresa que administra o monumento. O encerramento acontece na segunda semana das férias escolares em França.  

Os turistas não puderam passar as barreiras que circundam o terreno onde se situa a torre, sendo a greve anunciada numa mensagem disponibilizada num ecrã.

Os trabalhadores reclamam aumentos de salários na proporção das receitas provenientes da venda de bilhetes e da manutenção melhorada do monumento, gerido pela SETE, uma empresa detida em 99% pela câmara municipal de Paris. 

Os sindicatos criticam o modelo de negócio em vigor.

"Eles estão a dar prioridade aos benefícios a curto prazo em detrimento da conservação do monumento e da longevidade da companhia para a qual trabalhamos."

Os representantes dos trabalhadores entendem que a autarquia de Paris subestima os custos e sobrestima os lucros, deixando no ar a possibilidade de uma greve durante os Jogos Olímpicos marcados para o período entre 26 de julho e 11 de agosto na capital francesa.  

Numa declaração conjunta, as entidades sindicais pedem ainda que a autarquia de Paris seja "compreensiva com as reivindicações financeiras de modo a garantir a sobrevivência do monumento e da empresa que o administra".

Em circunstâncias normais, a Torre Eiffel está aberta 365 dias por ano e atrai cerca de sete milhões de visitantes a cada 12 meses, a maioria estrangeiros.

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