Comboios tornaram-se essenciais na Ucrânia, após o início da guerra, tanto para a segurança das deslocações de civis e militares, como para o transporte de mercadorias.
Desde a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, os comboios tornaram-se essenciais. No início da guerra, permitiram a retirada de quatro milhões de pessoas. Mais tarde permitiram a vários líderes europeus como Ursula von Der Leyen, Charles Michel e Josep Borrell chegar ao país em guerra.
A defesa aérea ucraniana tem ajudado a manter o tráfego ferroviário e a garantir a segurança dos passageiros.
"Na altura, fechávamos as cortinas porque tínhamos medo que os russos atacassem o comboio. Agora há menos ameaças porque os nossos céus estão protegidos [pela força aérea ucraniana]", conta um revisor.
Esta segurança permite que muitos ucranianos deixem o país para visitar a família.
"A guerra não permite que nos vejamos facilmente. Agora sou eu que tenho de sair da Ucrânia para visitar o meu neto. Muitas famílias fazem isso", diz uma passageira ucraniana.
A ferrovia desempenha um papel crescente na economia da Ucrânia e para a logística dos militares. Desde o início da guerra, não apenas passageiros, mas também mercadorias e militares viajaram por todo o país de comboio.