Presidenciais eslovacas são teste à posição de Bratislava na União Europeia

Ruas da Eslováquia
Ruas da Eslováquia Direitos de autor Denes Erdos/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De um lado, está Ivan Korčok, pró-ocidente, do outro surge Peter Pellegrini, aliado do atual primeiro-ministro Robert Fico, que tem adotado posições pró-Rússia na política externa.

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A segunda volta das eleições presidenciais na Eslováquia é este sábado.

De um lado, está Ivan Korčok, pró-ocidente. É diplomata de carreira e já foi ministro dos Negócios Estrangeiros do país.

Do outro surge Peter Pellegrini, aliado do atual primeiro-ministro Robert Fico, que tem adotado posições pró-Rússia na política externa.

Korčok, liberal, venceu a primeira volta  com 42,5% dos votos.  Já o social-democrata Peter Pellegrini conquistou 37% da preferência dos eslovacos. O ato eleitoral registou uma taxa de participação recorde de quase 52%.

Esta sexta-feira partiu de Praga, na Chéquia, um comboio com eslovacos que querem votar no país natal. Muitos deles são jovens.

"Penso que votar é importante, especialmente para nós, jovens. Muitas vezes ouvimos dizer que os jovens não votam, por isso decidi voltar a casa para representar a minha voz nestas eleições", afirmou o estudante Norbert Horvath.

O primeiro-ministro da Eslováquia suspendeu o apoio à Ucrânia, argumentando que não há solução militar para o conflito, numa decisão que já mereceu críticas por parte de Korčok.

Estas eleições presidencias estão a ser vistas como um teste à posição de Bratislava na União Europeia.

O vencedor sucede a Zuzana Čaputová, a primeira mulher chefe de estado da Eslováquia.

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