Bombardeamentos russos levam a evacuação de cidades e aldeias na região de Kharkiv

Destroços em Kharkiv após bombardeamentos russos
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Foi declarada a evacuação obrigatória de 47 cidades e aldeias da região de Kharkiv. Povoações estão a ser bombardeadas diariamente pelas forças russas. Autoridades declararam que já acordaram os itinerários de evacuação e reservaram locais para o alojamento temporário das pessoas.

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Perante a intensificação da campanha de bombardeamentos russos, as autoridades ucranianas declararam a evacuação obrigatória de 47 cidades e aldeias da região de Kharkiv.

Já foram acordados os itinerários de evacuação e reservados os locais para o alojamento temporário das pessoas. As famílias com crianças devem ser retiradas das cidades da linha da frente.

A Rússia tem vindo a aumentar significativamente os ataques aéreos visando as principais infraestruturas ucranianas. Na quinta-feira, foi destruída a maior central térmica da região de Kiev.

O presidente russo Vladimir Putin, durante uma reunião com o presidente bielorrusso Alexandr Lukashenko, afirmou na quinta-feira que os bombardeamentos são uma "resposta" aos ataques aéreos ucranianos contra as infraestruturas russas.

Parlamento Europeu quer mais ajuda a Kiev

O Parlamento Europeu pressionou os líderes da União Europeia (UE) a fornecerem mais ajuda à Ucrânia.

Na quinta-feira, o Parlamento Europeu recusou-se a assinar uma auditoria ao orçamento do Conselho Europeu, numa tentativa de pressionar os líderes da UE a apoiarem a Ucrânia com mais sistemas de defesa aérea Patriot. A iniciativa foi proposta pelo antigo primeiro-ministro belga e eurodeputado liberal Guy Verhofstadt.

Ucrânia endurece regras de recrutamento militar

O parlamento ucraniano adotou na quinta-feira uma lei controversa, que torna mais apertadas as regras do recrutamento militar.

Um dos pontos mais controversos é o facto de deixar de haver limites de tempo de serviço para os soldados que já se encontram na linha da frente, incluindo os que já lá estão desde o início da invasão em grande escala, há dois anos. 

O presidente Zelenskyy, que deve agora assinar o documento, já referiu que a lei fortalece a liderança militar.

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