Ataque israelita na Cisjordânia faz 14 mortos. EUA ponderam sanções ao exército israelita

IDF em Tulkarem, Cisjordânia
IDF em Tulkarem, Cisjordânia Direitos de autor AP Photo
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De  Euronews
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Ataque de dois dias na Cisjordânia faz pelo menos 14 mortos. O primeiro-ministro israelita considera "absurdos" os rumores sobre possíveis sanções dos EUA contra uma unidade do exército irsraelita.

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Pelo menos 14 palestinianos foram mortos no sábado depois de um ataque de dois dias (iniciado na sexta-feira) das Forças de Defesa Israelitas (IDF), perto da cidade de Tulkarem, na Cisjordânia. As IDF e a polícia de fronteira relataram que pelo menos 10 homens armados foram mortos num ataque com dispositivos explosivos. Nove militares das IDF ficaram feridos.

Num outro incidente, um motorista de uma ambulância palestiniana foi morto a tiros, supostamente por colonos israelitas, perto da cidade de Nablus, dizem fontes palestinianas. Os colonos israelitas são, cada vez mais, acusados de provocar violência contra palestinianos na Cisjordânia.

Sanções dos EUA a batalhão israelita

Citando várias fontes ainda não identificadas, o site Axios afirmou no sábado que os EUA pretendem sancionar um batalhão de combate israelita, o "Nethah Yehuda", por violações de direitos humanos na Cisjordânia.

Segundo o órgão de informação online, o secretário de Estado Blinken deverá anunciar a medida dentro de "poucos dias". Caso aconteça, será a primeira vez que os EUA sancionam uma unidade de extermínio israelita. Anteriormente, os EUA impuseram sanções contra colonos israelitas individualmente na Cisjordânia por supostos ataques de extrema violência contra palestinianos.

O primeiro-ministro israelita reagiu considerando de "absurdo" qualquer intenção de impor sanções sobre unidades ou soldados das IDF.

Ao mesmo tempo, Benjamin Netanyahu saudou a mudança da Câmara dos Representantes dos EUA que aprovou um projeto de lei que desbloqueia a ajuda militar a Israel (junto com Taiwan eUcrânia).

"Obrigado amigos, obrigado América!", disse, acrescentando que o projeto demonstra "forte apoio bipartidário a Israel e defende a civilização ocidental."

Em Telavive, Netanyahu continua a ser politicamente desafiado (embora sem sucesso) pela oposição, que exige a sua renúncia, eleições antecipadas e mudança dramática na política de guerra do país para trazer de volta os reféns mantidos em Gaza.

Fontes israelitas dizem que 129 pessoas ainda estão em cativeiro, incluindo corpos de 34 reféns mortos.

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