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Ataque contra Robert Fico ameaça aprofundar a divisão política na Eslováquia

Ataque contra Robert Fico ameaça aprofundar a divisão política na Eslováquia
Ataque contra Robert Fico ameaça aprofundar a divisão política na Eslováquia Direitos de autor Asboth Beatrix
Direitos de autor Asboth Beatrix
De  Euronews
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Em entrevista à Euronews, membros de partidos mais pequenos e figuras proeminentes junto da população eslovaca referiram que o atentado contra Robert Fico está a dividir a esfera política no país.

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O atentado contra o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, está a dividir ainda mais a esfera política na Eslováquia, alertaram, em entrevista à Euronews, membros de partidos mais pequenos e figuras proeminentes junto da população.

Lucia Stasselová, conselheira municipal em Bratislava, disse que acredita que há uma causa clara por detrás do ataque ao primeiro-ministro: “A razão pela qual isto aconteceu deve-se ao facto do discurso de ódio no espaço público ser muito comum e dos nossos líderes não fazerem nada contra isso”.

Também Gábor Grendel, deputado do partido da oposição Movimento Eslovaco, afirmou que não há lugar para a violência na política: “Ambos os lados do espéctro político devem refletir sobre as medidas que a tomar para acalmar as tensões, em vez de as inflamar”.

Já o deputado da Aliança Húngara, Szabolcs Mózes, citou como exemplo a declaração da presidência eslovaca em Bratislava e destacou o “gesto dos chefes de Estado cessante e do que estava prestes a exercer funções”, descrevendo-o como “muito importante e de bom senso”.

Na quinta-feira, as autoridades eslovacas acusaram um homem de tentar assassinar o primeiro-ministro Robert Fico, de acordo com as agências internacionais, afirmando que este atuou sozinho num ataque com motivações políticas. Os órgãos de comunicação social eslovacos descreveram o possível atirador como um homem de 71 anos, que escreve poemas e que trabalhou como segurança num centro comercial.

Apesar das opiniões pró-russas de Fico estarem a contribuir para profundas divisões na Eslováquia, que faz fronteira com a Ucrânia, os cidadãos revelam-se maioritariamente preocupados com o estado de saúde do primeiro-ministro, segundo as agências internacionais. Também já vários políticos por todo o continente Europeu condenaram o ataque de quarta-feira contra Fico.

Robert Fico regressou ao poder na Eslováquia em 2023

Robert Fico regressou ao poder na Eslováquia no ano passado, depois de ter sido primeiro-ministro durante três mandatos. O seu partido, o Smer, tem sido frequentemente descrito como populista de esquerda, embora também tenha sido comparado a partidos de direita, como o do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.

O seu regresso ao poder no ano passado, com uma mensagem pró-russa e anti-americana, suscitou ainda mais preocupações entre os membros da União Europeia e da NATO, que anseiam que a Eslováquia abandone o rumo pró-ocidental, em especial no que diz respeito à Ucrânia.

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