A tendência descendente foi confirmada esta sexta-feira após um alerta lançado pela Agência Internacional de Energia que afirma que o excesso de
A tendência descendente foi confirmada esta sexta-feira após um alerta lançado pela Agência Internacional de Energia que afirma que o excesso de oferta poderá prolongar-se no próximo ano.
Em Londres o índice Brent descia abaixo dos 39 dólares por barril enquanto nos Estados Unidos o WTI estabilizava em torno dos 36,50 dólares.
A falta de consenso entre os países da OPEP quanto a um teto de produção tem levado a um excesso de oferta com particular destaque para o crude iraquiano.
“A procura em 2016 a procura será mais fraca e poderemos ver ainda o Irão regressar aos mercados caso as sanções sejam levantadas. Não vejo razões para antecipar uma subida nos preços. Penso que 2016 será um ano de preços baixos” adiantou o diretor-executivo da agência, Fatih Birol.
Em novembro os países da OPEP produziram 31,7 milhões de barris por dia.
Para o consumidor o excesso de oferta pode traduzir-se em preços mais baixos nas bombas de gasolina.
Na origem da atual situação está a estratégia do maior produtor mundial, a Arábia Saudita, que pretende arrasar com os produtores de petróleo de xisto cujos custos de produção são muito mais elevados.
Um relatório da Administração norte-americana de energia publicado esta semana mostra que a produção de petróleo de xisto diminuiu pelo nono mês consecutivo.
Vários analistas, entre eles o banco Goldman Sachs, não descartam a possibilidade do barril vir a atingir os vinte dólares no próximo ano.