A fusão entre a London Stock Exchange (LSE) e a Deutsche Börse está fortemente comprometida.
A fusão entre a London Stock Exchange (LSE) e a Deutsche Börse está fortemente comprometida. A gestora da bolsa londrina recusa vender os 60% que detém na plataforma eletrónica de corretagem italiana MTS, como exige a Comissão Europeia.
A bolsa londrina considera o pedido “desproporcional”. Nesta situação, a LSE reconhece que será difícil ter a luz verde de Bruxelas ao negócio, avaliado em 29 mil milhões de euros.
#London#StockExchange mega-merger with #DeutscheBoerse could be called off https://t.co/VpJJhJvxJp
— Victorstone Property (@VictorstoneEA) 27 de fevereiro de 2017
Analista de mercado no City Index, Ken Odeluga adianta: “A quantidade de condições a respeitar tem vindo a crescer a um tal ponto que começam a ver que o negócio é insustentável. A gota de água foi a exigência suplementar da autoridade da concorrência europeia sobre a plataforma de corretagem de obrigações, sediada em Itália”.
A fusão visava criar a maior bolsa da Europa e seria uma ponte financeira entre o Continente e o Reino Unido, mas os obstáculos acumulam-se. Com a vitória do Brexit no referendo britânico de junho, os políticos alemães exigem que a sede da futura entidade seja em Frankfurt e não em Londres.
#Germans demand #London#StockExchange moves group headquarters to #Frankfurthttps://t.co/SlRc33iJ3c via
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efficacenews) 4 de fevereiro de 2017
Bruxelas anuncia a decisão a 3 de abril, mas no passado já bloqueou quatro projetos de fusão no setor bolsista. O último remonta a 2012, entre a Deutsche Börse e a NYSE Euronext, no valor de 17 mil milhões de dólares.
Esta segunda-feira, devido ao anúncio da LSE, as ações registavam uma forte queda.