Os espécimes de dinossauros no mercado de arte continuam a ser raros e espera-se que “Barry" bata recordes.
Um esqueleto de dinossauro invulgarmente bem preservado, um camptossauro conhecido por “Barry", irá a leilão em Paris no próximo mês.
O dinossauro data do período Jurássico tardio, há cerca de 150 milhões de anos. O esqueleto será mostrado ao público em meados de outubro, antes da venda, e espera-se que atinja um valor de 1,2 milhões de euros.
O dinossauro, que foi descoberto pela primeira vez na década de 1990 no estado americano do Wyoming, foi inicialmente restaurado em 2000 pelo paleontólogo Barry James - motivo pelo qual foi apelidado de “Barry."
O laboratório italiano Zoic, que adquiriu “Barry" no ano passado, efetuou novos trabalhos de restauro no esqueleto, que tem 2,10 metros de altura e cinco metros de comprimento.
"Trata-se de um espécime extremamente bem conservado, o que é bastante raro", afirmou Alexandre Giquello, da casa de leilões parisiense Hotel Drouot, onde se realizará a venda.
"Para dar o exemplo do crânio, está completo a 90% e o resto do dinossauro (esqueleto) está completo a 80%", acrescentou.
Giquello sublinhou que os espécimes de dinossauro no mercado da arte continuam a ser raros, com apenas um par de vendas por ano em todo o mundo.