Líderes da UE querem reforçar autonomia e integração militar

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Direitos de autor JOHANNA GERON/AFP
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De  Isabel Marques da SilvaAna Lázaro
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Contudo, o papel da NATO continua a ser central na estratégia de maior autonomia, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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Como enfrentar os desafios ao nível da segurança e da defesa, sobretudo nas regiões do Médio Oriente e do Norte de África, que mais diretamente afetam a União Europeia, esteve em debate, sexta-feira, pelos líderes dos 27 países.

O papel da NATO continua a ser central na estratégia de maior autonomia, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

“Em alguns casos temos enfrentado estes desafios no quadro da NATO, todos conhecem os teatros de operação onde a NATO se encontra atualmente, mas também há desafios nos quais a NATO não está envolvida, mas nos quais a União Europeia é chamada a intervir", explicou a presidente. 

"Falo de missões só com a União Europeia ou com a ONU, sendo que a União Europeia tem de ser capaz de as levar a cabo. Portanto, a Europa precisa de desenvolver as suas próprias capacidades, de travar a atual fragmentação existente em termos militares e de desenvolver sistemas inter-operáveis na União Europeia”, acrescentou Ursula von der Leyen.

**Debate de líderes centrado no combate à pandemia **

O aumento da capacidade de vacinação contra a Covid-19 foi o tema debatido na véspera pelos líderes.

A ideia de certificados sobre o estado de saúde dos cidadãos no que se refere a esta doença vai continuar a ser desenvolvida. 

A atual presidência da União Europeia, a cargo de Portugal, defende o seguinte modelo, segundo o primeiro-ministro António Costa: “Deve ser um certificado comum a toda a União Europeia e deve ser mutuamente reconhecido por todos os membros, como foi o caso do sistema de testes rápidos". 

"Isso é que vai garantir que qualquer estrangeiro pode entrar em Portugal sem ter de fazer quarentena e, simultaneamente, garante que qualquer cidadão português pode viajar sem ter de fazer quarentena”, especificou Costa.

Depois das reuniões por videoconferência nos primeiros dois meses do ano, os chefes de Estado e de governo deverão deslocar-se a Bruxelas , em março, para a cimeira da primavera.

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