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Estado da União: UE visa Irão por causa de direitos humanos e drones

Os drones armadilhados são baratos mas causam grandes danos e vítimas
Os drones armadilhados são baratos mas causam grandes danos e vítimas Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De  Stefan GrobeIsabel Marques da Silva
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O Uso de drones armadilhados na Ucrânia é um dos temas que opõe a União Europeia ao Irão, o outro é a brutal repressão dos protestos civis que têm abalado o país há mais de um mês.

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Os ataques levados a cabo por drones armadlihados de baixa altitude, produzidos no Irão, contra cidades ucranianasm, levaram a União Europeia a endurecer o tom contra o regime de Teerão, apesar de este negar que forneça tais armas.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que há provas da origem iranaiana destes drones de baixo custo que explodem com o impacto e têm causado a morte de muitos civis, bem como a destruição das infra-estruturas energéticas.

"Todas as indicações apontam para que seja o Irão a fornecer à Rússia este tipo de drones. E apelamos a todas as nações, incluindo ao Irão, para que não apoiem a guerra ilegal da Rússia contra a Ucrânia. Os horríveis ataques causados por este tipo de drones realçam a urgência de aumentar o apoio à Ucrânia", referiu Jens Stoltenberg.

Por seu lado, Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, confirmou que falou sobre o assunto com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão e disse que "a União Europeia está determinada a fazer tudo o que puder contra todos aqueles que possam estar envolvidos na agressão russa".

Os drones armadilhados é um dos temas que opõe a União Europeia ao Irão, o outro é a brutal repressão dos protestos civis que têm abalado o país há mais de um mês. Esta semana, a União Europeia aplicou novas sanções contra o Irão.. 

A eurodeputada sueca de centro-esquerda, Evin Incir, é uma especialista nas questões iranianas e foi entrevistada por Sandor Tsiros, em Estrasburgo, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu.

"Penso que estamos apenas no começo. Foram decididas sanções contra 11 pessoas e quatro entidades. Atualmente, há sanções contra 97 pessoas e oito entidades no total. Mas vejo a decisão de segunda-feira, na reunião do Conselho dos Negócios Estrangeiros, como um primeiro passo. Precisamos de intensificar as nossas sanções se não houver um fim à opressão no Irão. Temos de intensificar as sanções contra a ditadura dos mullahs. As ditaduras, os opressores estão sempre lá, cooperam sempre uns com os outros e apoiam-se mutuamente porque sabem que se caírem num lugar, cairão também noutros lugares. Assim, nós, as forças democráticas a nível mundial, precisamos de dar as mãos e apoiarmo-nos mutuamente. Chegou a hora da UE reforçar a defesa do povo do Irão", disse Evin Incir.

(Veja a entrevista na íntegra em vídeo)

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