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Transição ecológica europeia afeta Povo Sámi

Em parceria com The European Commission
Transição ecológica europeia afeta Povo Sámi
Direitos de autor euronews
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De  Aurora Velezeuronews
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As políticas europeias como o Pacto Ecológico Europeu ou questões como a guerra na Ucrânia afetam os meios de subsistência do povo Sámi.

O território do povo Sámi intitula-se Sápmi e estende-se por dois países da União Europeia, a Suécia e a Finlândia, e dois países fora da União, a Noruega e a Rússia.

"É importante reconhecer que o povo Sámi é um povo que vive para além de várias fronteiras, fronteiras nacionais, e que é um povo que nunca esteve em guerra com ninguém, e reconhecer que os Estados nacionais não são feitos por nós. Eles apenas dificultaram a nossa cultura. Nesta fase, a guerra russa contra a Ucrânia colocou uma pressão adicional na nossa relação com os nossos irmãos e irmãs do lado russo, o que é um desafio. É injusto colocar esse tipo de pressão sobre nós para não ajudarmos os nossos irmãos e irmãs do lado russo de modo a implementar as sanções europeias", disse à euronews Elle Merete, chefe da unidade da União Euopeia no Conselho Saami.

Se observarmos a situação a nível global, verificamos que as áreas com maior biodiversidade se encontram em áreas onde os povos indígenas gerem os seus recursos naturais.
Elle Merete Omma, chefe da Unidade da UE, Conselho Saami

Povo Sámi quer fazer ouvir a sua voz sobre a transição ecológica

"Estamos no meio de uma crise climática e parte das soluções que a comunidade global nos está a oferecer constitui uma invasão do nosso uso do solo. Por exemplo, os parques eólicos, as turbinas eólicas. Existem centrais hidroeléctricas ou minas que estão a ser abertas em nome da transição ecológica. Mas penso que temos de estar atentos à forma como estes desafios ou estas novas soluções estão a exercer uma pressão adicional sobre o povo Sámi. Se observarmos a situação a nível global, verificamos que as áreas com maior biodiversidade se encontram em áreas onde os povos indígenas gerem os seus recursos naturais. Por isso, eu diria que somos parte da solução, mas temos de garantir que fazemos parte das discussões e das decisões", acrescentou a responsável.

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