Hungria: eleições europeias e autárquicas marcadas para 9 de junho

Hungria: eleições europeias e autárquicas marcadas para 9 de junho
Hungria: eleições europeias e autárquicas marcadas para 9 de junho Direitos de autor Szilard Koszticsak/MTI - Media Service Support and Asset Management Fund
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As eleições autárquicas e para o Parlamento Europeu realizam-se no mesmo dia, na Hungria. Membros do partido Fidesz adotaram esta estratégia para reduzir custos.

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A campanha eleitoral oficial para as eleições europeias começou, no sábado, na Hungria. Os eleitores húngaros estão, agora, aptos a fazer recomendações sobre os candidatos e as listas.

As eleições autárquicas e para o Parlamento Europeu realizam-se no mesmo dia, 9 de junho, no país, uma estratégia adotada pelos membros do partido Fidesz para reduzir custos. Em 2019, as eleições para o Parlamento Europeu realizaram-se em maio e as eleições municipais em outubro.

De acordo com Zoltán Tóth, especialista em eleições, citado pelas agências internacionais, a oposição tem “muito poucas opções durante a campanha”.

"A maior parte do equipamento da campanha é propriedade de empresas pertencentes a círculos económicos próximos do Fidesz. Principalmente os órgãos de comunicação social e os outdoors, que também pertencem a estes círculos. No entanto, os meios de comunicação eletrónicos, que consistem principalmente em redes sociais, são, em princípio, gratuitos, exceto os que o governo compra com dinheiro público, que é adicionado pelos contribuintes, ao setor privado, com os seus anúncios privados", disse Tóth, citado pelas agências internacionais.

Tem havido um esforço internacional para garantir que as eleições para o Parlamento Europeu decorram de forma ética, uma vez que tal não é garantido em todos os Estados-membros, segundo as agências internacionais.

"Para as eleições europeias, os vários partidos do Parlamento Europeu, de 12 países, formaram uma aliança e assinaram um código de ética. Da Hungria, ninguém o assinou, o que não é uma boa notícia. A outra questão é o facto do Supremo Tribunal húngaro ter sido centralizado no julgamento de todos os processos eleitorais. Isto é um problema porque, nos últimos quatro anos, se por acaso a Comissão Nacional de Eleições decidiu a favor da justiça num ou dois casos, a CURIA anulou-o. Por isso, não estou à espera que aconteçam coisas boas na restauração do Estado de direito húngaro", acrescentou Tóth.

O especialista em eleições referiu, ainda, que a campanha está a deslocar-se para o digital, dado que a geração mais velha tem utilizado cada vez mais a internet, influenciada pela geração mais nova.

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