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Morreram mais 284 pessoas do que o esperado durante alerta de tempo quente em Portugal

Uma mulher olha para a praia de Carcavelos, nos arredores de Lisboa, sexta-feira, 8 de julho de 2022.
Uma mulher olha para a praia de Carcavelos, nos arredores de Lisboa, sexta-feira, 8 de julho de 2022. Direitos de autor  Armando Franca/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De Euronews
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Entre os dias 28 de junho e os primeiros dias de julho, período em que esteve em vigor um alerta de tempo quente, Portugal registou 284 óbitos em excesso.

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Portugal registou mais 284 óbitos do que o esperado durante o período de alerta de tempo quente, iniciado a 28 de junho, revelou a Direção-Geral da Saúde (DGS) à agência Lusa.

De acordo com dados preliminares da DGS, os 284 óbitos em excesso verificaram-se entre 28 de junho e os primeiros dias de julho e mais de 70% do excesso de mortalidade verificou-se no grupo etário com 85 ou mais anos. O organismo também indicou que não se verificou excesso de mortalidade abaixo dos 70 anos.

Na atualização desta segunda-feira, o índice Ícaro (que estima o risco potencial que as temperaturas ambientais elevadas têm para a saúde da população) indica que não se "prevê um impacto significativo da temperatura na mortalidade" para os próximos três dias, "com exceção da região do Alentejo, sendo por isso possível que ocorra uma ligeira revisão em alta dos valores de excesso de mortalidade".

A DGS ressalvou, no entanto, que o impacto deste episódio de tempo quente na mortalidade em excesso foi semelhante ao observado nos últimos dois anos.

Em 2024, entre 22 de julho e 4 de agosto, foram registadas 715 mortes em excesso, correspondendo a um excesso relativo de mais 19% face ao esperado.

No ano anterior, de 21 a 27 de agosto de 2023, contabilizaram-se 384 óbitos em excesso, um excesso relativo de mais 20% face ao esperado.

A DGS já tinha alertado que o calor extremo é um fenómeno conhecido por ter potencial impacto negativo na saúde, como consequência de desidratação e/ou de descompensação de doenças crónicas, entre outros fatores.

O organismo refere que irá manter uma monitorização regular da situação, atualizando a informação sempre que necessário.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera indicou entretanto que se prevê a continuação da onda de calor até meio desta semana no interior do país onde a temperatura máxima poderá variar entre 30 e 39°C, podendo atingir pontualmente 40°C nos vales do Douro e do Tejo.

A semana começa também com aviso amarelo devido ao tempo quente, para sete distritos de norte a sul do país: Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre e Vila Real.

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