Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2022 verificou-se que 1 em cada 5 adultos fumavam, em comparação com 1 em cada 3 em 2000.
O consumo de tabaco está em declínio a nível mundial, apesar dos esforços da indústria para comprometer os objetivos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a conclusão do relatório anual da OMS, divulgado esta terça-feira.
Segundo o documento, existem atualmente 1,25 mil milhões de consumidores adultos em todo o mundo, ou seja, menos 19 milhões de fumadores do que há dois anos. Desde 2000, na sequência de campanhas e da criação de iniciativas antitabaco, a OMS registou uma diminuição constante do número de fumadores.
Em 2022, verificou-se que 1 em cada 5 adultos fumavam, em comparação com 1 em cada 3 em 2000.
O relatório sublinha que 150 países estão a reduzir com êxito o consumo. Para continuarem na direção certa, a OMS pede para aplicarem políticas de controlo e lutarem contra a interferência da indústria do tabaco.
Segundo Rüdiger Krech, diretor da Promoção da Saúde na organização, o continente europeu é, de um modo geral, mais lento a abandonar o tabaco. As taxas de consumo entre as mulheres da região são mais do dobro da média mundial e estão a diminuir muito mais lentamente do que em todas as outras zonas.
Atualmente, a Região do Sudeste Asiático tem a percentagem mais elevada da população que consome tabaco, com 26,5%, e a região da Europa não fica muito atrás, com 25,3%.
Até 2030, prevê-se que a Europa tenha as taxas de tabagismo mais elevadas a nível mundial, com uma prevalência de cerca de 23%.