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Orçamento europeu será muito abalado pelo Brexit

Orçamento europeu será muito abalado pelo Brexit
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De  Isabel Silva com AFP
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A Comissão Europeia já está a preparar o orçamento que vai vigorar entre 2021 e 2028 e alerta os Estados-membros para a necessidade de fazer face ao Brexit, com perdas estimadas em 12 mil milhões de euros.

“Os nossos amigos britânicos vão deixar-nos na manhã de 30 de março de 2019. Até lá teremos de fazer o nosso melhor para encontrar os meios para fazer face à perda de vários milhares de milhões de euros que eram pagos por um país contribuinte líquido”, avisou Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, durante uma conferência em Bruxelas, segunda-feira.

.JunckerEU</a>: “I am against the old debate between so-called net recipients vs net payers to the <a href="https://twitter.com/hashtag/EUbudget?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#EUbudget</a> - because when it comes to the EU, we are all net recipients! <a href="https://t.co/aUqGA2UNYk">pic.twitter.com/aUqGA2UNYk</a></p>— Alex Winterstein (A_WintersteinEC) January 8, 2018

Às habituais áreas prioritárias de fundos de coesão e para a agricultura, junta-se agora maior enfoque nas despesas com defesa, segurança, migração e alterações climáticas.

Jean Arthuis é um eurodeputado francês e preside a comissão para o Orçamento do Parlamento Europeu, defendendo que “o objetivo de aumentar o orçamento da União Europeia não passa por aumentar a despesa pública europeia em geral”.

“É preciso partilhar soberania em várias áreas através da constituição coletiva dos meios financeiros, de maior eficiência e de melhor controlo das das despesas públicas”, disse o político liberal francês.

We need a slightly bigger #EUBudget: 1,1+X % of GNI. pic.twitter.com/aiMpqowdcp

— Günther H. Oettinger (@GOettingerEU) January 8, 2018

Contudo, o comissário europeu para o Orçamento, Gunther Oettinger, propôs aumentar ligeiramente o atual plafond de 1% da riqueza nacional, que é a fórmula para determinar a contribuição de cada um dos Estados-membros.

A Comissão deve colocar as suas propostas concretas na mesa até final de maio, para ter cerca de um ano de negociações com o Parlamento e o Conselho europeus e chegar a um acordo antes das eleições europeias (junho de 2019).

O orçamento plurianual para o período 2014-2020 ronda os 900 mil milhões de euros.

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