Hungria é a terceira e última paragem do presidente chinês na digressão pela Europa. Este ano assinala-se o 75.º aniversário das relações entre a China e a Hungria e espera-se que cooperação se estreite ainda mais.
O presidente chinês Xi Jinping chegou à Hungria naquela que é a terceira e última paragem da sua viagem pela Europa.
Xi foi recebido no aeroporto pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, e destacou as relações entre a Hungria e a China, descrevendo os países como "bons parceiros de confiança mútua".
Pouco depois da chegada de Xi Jinping, Orbán publicou uma mensagem na rede social X: "Bem-vindo à Hungria, Presidente Xi!".
Este ano assinala-se o 75.º aniversário das relações entre a China e a Hungria e espera-se que a cooperação entre os países se estreite ainda mais.
A Hungria foi o primeiro membro da União Europeia a aderir ao programa de desenvolvimento chinês "Uma Faixa, Uma Rota", visto por muitos na Europa e na China como a porta de entrada de Pequim no continente europeu.
Parte desse projeto prevê a construção de uma linha ferroviária entre Budapeste e Belgrado, financiada principalmente por Pequim.
Mas nem toda a gente na Hungria concorda com a aproximação à China.
"Há democracia na Europa, com todos os seus defeitos, com todas as suas dificuldades. Na China, não é exatamente assim que funciona. A China é um império comunista, capitalista e tecno híbrido.", afirma Tibor Hendrey, representante da Sociedade de Ajuda ao Tibete.
"O seu comportamento [da China] não parece ter boas consequências nem um bom futuro. Não queremos que a China exporte as suas práticas e a sua ideologia para a Hungria", acrescenta.
Entretanto, Bruxelas defende a adoção de medidas protecionistas para limitar as ambições económicas da China na Europa.
A Comissão Europeia abriu um inquérito sobre os subsídios chineses aos veículos elétricos e aos painéis solares, acusando a China de distorcer a concorrência.