Candidatos não faltam nos Campeonatos do Mundo de esqui alpino

Candidatos não faltam nos Campeonatos do Mundo de esqui alpino
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De  Bruno Sousa
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No esqui alpino chegou a altura de esquecer por uns dias a Taça do Mundo e concentrar todas as atenções nos Campeonatos do Mundo, nas estâncias

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No esqui alpino chegou a altura de esquecer por uns dias a Taça do Mundo e concentrar todas as atenções nos Campeonatos do Mundo, nas estâncias norte-americanas de Beaver Creek e Vail.

Têm início esta terça-feira e terminam a quinze de fevereiro. Na nossa opinião, serão estes os principais candidatos às medalhas.

Ted Ligety é o grande especialista mundial no slalom gigante. Costuma estar à altura nas grandes competições, tem já quatro títulos mundiais e dois olímpicos no seu palmarés e conhece a pista de Beaver Creek como ninguém, ou não somasse cinco vitórias nos últimos cinco anos na estância americana na Taça do Mundo.

Back to the roots. First time training on my home hill in years. I've missed it so fun. #parkcity #Gopro shredoptics usskiteam

A video posted by Ted Ligety (@ted_ligety) on Jan 29, 2015 at 1:49pm PST

Já o austríaco Marcel Hirscher venceu as três últimas edições da Taça do Mundo mas conta com apenas uma medalha de ouro em mundiais. Uma situação que pode perfeitamente mudar este ano, ou não fosse ele o homem do momento, já com seis triunfos esta temporada.

Mais um que o rival na corrida ao Globo de Cristal, Kjetil Jansrud. O norueguês é não tem tido rivais à altura nas provas de velocidade e lidera a Taça do Mundo quer no downhill, quer no super gigante. O ano passado sagrou-se campeão olímpico no super g, este ano o título mundial é o grande objetivo.

Jansrud é por isso o grande favorito no super gigante de quarta-feira e no downhill, três dias mais tarde na mítica Bird of Prey, em Beaver Creek.

Uma pista analisada ao pormenor pelo antigo campeão olímpico, Franck Piccard:

“É preciso bastante técnica para esta encosta bastante íngreme usada no super G e na descida. Não nos podemos enganar, não há maneira de recuperar. É preciso reagir num centésimo de segundo. Seguem-se zonas mais planas com uma ligeira subida no fim, por isso há pouca visibilidade. É preciso ter uma grande noção do espaço, um sentido de orientação perfeito para não falhar a porta ou a trajetória ideal.

Outra dificuldade prende-se com a manutenção da pista, sempre em excelente estado e com a neve bastante dura, por isso cansamo-nos rapidamente. E como estamos no Colorado, a três mil metros de altitude e com pouco oxigénio, ao fim de um minuto e meio já vemos tudo numa névoa e temos frequentemente dificuldade em completar a prova com a cabeça limpa.”

À conquista da Raptor

Se os homens têm encontro marcado na Birds of Prey, as melhores esquiadoras mundiais decidem as medalhas na Raptor. Apresentamos agora as principais estrelas, a começar por Lindsey Vonn.

A norte-americana parte inevitavelmente como favorita. Depois de um ano afastada por lesão, planificou a temporada em função dos mundiais e parece estar em grande forma: tem cinco vitórias, ou seja, conquistou metade das provas em que participou.

Anna Fenninger tem feito da regularidade a principal arma e encontra-se na corrida para revalidar o Globo de Cristal conquistado o ano passado. Os mundiais do Colorado podem ser o ponto decisivo da temporada, até porque não vence desde outubro.

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Tina Maze é a atual líder da Taça do Mundo. O ano passado fez-se valer de toda a sua experiência para conquistar duas medalhas de ouro nos jogos olímpicos de Sochi, este ano até parece estar em melhor forma.

Mikaela Shiffrin é a mais jovem das candidatas. Tem apenas 19 anos mas nem por isso tem rivais à altura no slalom. Em 2013 foi campeã do mundo, o ano passado campeã olímpica. Se não ganhar este ano estaremos perante a grande surpresa dos mundiais.

O homem que foi campeã do mundo

A 8 de agosto de 1966 Mariell Goitschel estava longe de imaginar que teria de esperar 30 anos pela medalha de ouro no downhill. Durante os Campeonatos do Mundo de Portillo, no Chile, a francesa venceu o gigante e o combinado e terminou o slalom na segunda posição.

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Na descida apenas foi derrotada por Erika Schinegger, que após um exame médico se revelou ser um homem. Hoje com o nome de Erik Schinegger, partilhou a sua história no livro intitulado “O homem que foi campeã do mundo.”

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