Descentralização "divide" Ucrânia apesar de SIM do parlamento

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Apesar da ratificação, a reforma da descentralização está longe de ser consensual na Ucrânia, mesmo entre os membros do partido do presidente

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Apesar da ratificação, a reforma da descentralização está longe de ser consensual na Ucrânia, mesmo entre os membros do partido do presidente Poroshenko.

O deputado Mustafa Nayem, um dos líderes do movimento de revolta pró-europeu Maidan, decidiu abster-se no voto desta segunda-feira. Uma forma de mostrar o seu descontentamento com o que considera ser uma forma de ceder à pressão russa.

“Porque é que algumas regiões como Donetsk e Lugansk têm o direito a este estatuto especial, mas não as regiões de Kiev ou Lviv? Porquê? Só por causa da guerra? E se é por causa da guerra não foi por sugestão de Hollande ou Merkel, pois sabemos bem quem dita estas regras”.

Do outro lado da barricada política, Anna Gopko, do partido Samopomych, foi uma das cinco deputadas a ser suspensa da formação depois de ter votado SIM à reforma da descentralização.

“A guerra no leste da Ucrânia tem que levar-nos a mobilizar todos os recursos possíveis para reformar o país e cumprir todas as obrigações do país. E os territórios temporariamente ocupados estão numa situação comparados a 90% do país. Foi por isso que apoiamos estas mudanças constitucionais”.

O parlamento ucraniano deverá voltar a pronunciar-se sobre a reforma da descentralização no final de Outubro. O presidente Poroshenko necessitará de um apoio de dois terços do parlamento para ratificar a decisão, mais cinquenta deputados do que aqueles que aprovaram esta segunda-feira a medida, em primeira leitura.

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