A decisão coloca a divisa chinesa a par do euro, do dólar norte-americano, da libra britânica e do iene japonês.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu ao yuan, esta segunda-feira, o estatuto de moeda de reserva da organização. A decisão coloca a divisa chinesa a par do euro, do dólar norte-americano, da libra britânica e do iene japonês.
A diretora do FMI, Christine Lagarde, referiu que a decisão de incluir o yuan “nas moedas de reserva é um reconhecimento das reformas significativas que foram conduzidas, da abertura significativa da economia chinesa” aos mercados e também dos “progressos alcançados pelas autoridades chinesas na reforma dos seus sistemas monetário e financeiro”.
Há cinco anos, na última revisão do Direito de Saque Especial (SDR, na sigla inglesa), a comissão executiva do FMI rejeitou a introdução do yuan no grupo de divisas com estatuto de reserva.
Confirmada a entrada no conjunto de moedas de reserva do FMI, a divisa chinesa irá ganhar peso nos mercados cambiais e abre-se a porta a um uso mais frequente do yuan.
A decisão agora tomada não irá entrar em vigor antes do final de setembro de 2016 para dar tempo aos diferentes agentes para se adaptarem.