Mulheres egípcias denunciam violência de género no Cairo

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A sede do Sindicato da Imprensa, no Cairo, foi palco de um protesto simbólico para denunciar a violência contra as mulheres nos países árabes, em

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A sede do Sindicato da Imprensa, no Cairo, foi palco de um protesto simbólico para denunciar a violência contra as mulheres nos países árabes, em particular, e no mundo em geral.

Segundo um estudo das Nações Unidas, 99 por cento das mulheres no Egito são sujeitas a alguma forma de violência de género, seja física ou verbal.

Uma manifestante diz que “as mulheres sofrem todo o tipo de violência e são culpadas por isso. Os maridos agridem-nas por considerarem que responderam ou procederam mal”.

Outra afirma que “no Egito, estão sujeitas a vários tipos de violência, mas a pior é a que força mulheres a continuarem a ter filhos até ao nascimento de um varão. Esta forma de violência, designada reprodução compulsiva, conduz à morte de muitas mulheres”.

De acordo com o Centro Egípcio para os Direitos das Mulheres, há mais de 200.000 violações por ano no país e os números aumentaram durante o período recente de instabilidade política.

O correspondente da euronews, Mohammed Shaikhibrahim, diz que “os países árabes registam uma das mais elevadas taxas de violência contra as mulheres do mundo. O protesto no Cairo, apesar de modesto em termos do número de participantes, constitui uma mensagem forte para sublinhar um problema que a comunidade árabe tenta esconder, devido as normas sociais vigentes”.

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