Refugiados afegãos dispostos a avançar com greve de fome

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De  Lurdes Duro Pereira com Reuters, Lusa
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Cinco mil migrantes na fronteira entre a Grécia e a Macedónia e pelo menos mais quatro mil no porto de Pireu que serve Atenas. Milhares de

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Cinco mil migrantes na fronteira entre a Grécia e a Macedónia e pelo menos mais quatro mil no porto de Pireu que serve Atenas.

Milhares de refugiados encontram-se bloqueados depois da Macedónia e da Sérvia terem encerrado as fronteiras a cidadãos de origem afegã.

O Governo grego garante estar a negociar uma solução para o problema, que os refugiados encaram como de vida ou morte.

“O nosso plano é atravessar a fronteira ou morrer lá. Não temos pressa em voltar ao Afeganistão. Todos nós, eu em particular, somos um alvo fácil para os talibãs no Afeganistão” refere um afegão.

Outro adianta: “Vamos ficar aqui. Não vamos para o acampamento, nem vamos comer. Vamos fazer greve de fome.”

As ilhas gregas continuam a ser a principal porta de entrada na Europa. Muitos refugiados seguem depois viagem para a Macedónia, Sérvia e Croácia, rumo à Eslovénia e Áustria. A situação complicou-se depois de Viena ter decidido limitar o número diário de pedidos de asilo e das pessoas autorizadas a passar a fronteira.

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