Turismo de Bruxelas acusa pressão de atentados terroristas

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De  Pedro Sacadura
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Longe das enchentes habituais de pessoas, o turismo de Bruxelas vive por estes dias tempos complicados, na sequência dos atentados terroristas. De

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Longe das enchentes habituais de pessoas, o turismo de Bruxelas vive por estes dias tempos complicados, na sequência dos atentados terroristas.

De forma preocupante, a associação hoteleira local revelou que as taxas de ocupação nos hotéis baixaram mais de 50%.

O responsável pelo posto de turismo da capital belga, Patrick Bontinck, espera por melhores dias: “Sabemos, mais ou menos, com o avanço do tempo, que o impacto é valido de seis semanas a três meses depois dos acontecimentos. Foi assim com Paris. Em Bruxelas apenas, o turismo representa 50 mil empregos, cerca de 10% do PIB, o que é bastante. Neste momento, existem medidas para o desemprego económico, mas não existem outras medidas particulares que foram tomadas. As federações estão a negociar com os diferentes governos para encontrar forma de fazer frente a esta situação que será difícil.”

O aparato militar e o ruído das sirenes dos carros da polícia tornaram-se presença constante nas ruas de Bruxelas.

Perante o clima de medo que parece ter-se instalado, os operadores turísticos apelam, sem demoras, para que as autoridades adotem medidas de forma a evitar a perda de milhares de postos de trabalho.

“Vários membros da nossa federação foram proativos. Contataram os clientes que optaram por anulações dizendo que Bruxelas é um lugar seguro e questionando porque não vinham. Naturalmente, os hotéis ao redor do aeroporto estão vazios, mas os que estão localizados no centro da cidade e foram proativos têm um taxa de ocupação de 60-70%. As pessoas estão a voltar”, sublinha Marc Van Muylders, vice-presidente da Federação Hoteleira e de Restauração de Bruxelas.

O cenário fúnebre que paira e que é visível em pontos chave de Bruxelas acabou, no entanto, por atrair autênticas romarias de curiosos locais.

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