Cameron sob pressão a poucos meses do referendo

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A dois meses do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que David Cameron defende, a pressão cresce sobre o chefe do governo

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A dois meses do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, que David Cameron defende, a pressão cresce sobre o chefe do governo britânico apanhado pelo escândalo internacional “Panama Papers”.

Desde que a imprensa divulgou que o pai, Ian Cameron, fundou em 1980 o fundo Blairmore que a oposição ataca e exige explicações.

Nas redes sociais, o deputado trabalhista John Mann acusou Cameron de ter sido pouco “honesto” e defendeu que o primeiro-ministro “deve renunciar imediatamente”.

Cameron que negou em diversas ocasiões estar em posse de qualquer ativo em paraísos fiscais, admitiu enfim possuir ações no valor de 30.000 libras no fundo de investimento offshore criado pelo pai e reconheceu que foi titular, com a esposa, de 5.000 títulos da Blairmore Investment Trust, uma empresa registada nas Bahamas, entre 1997 e janeiro de 2010, quatro meses antes de tomar posse como primeiro-ministro.

Segundo o jornal “The Guardian”, os documentos da Mossack Fonseca revelam que a Blairmore Holdings, administrou dezenas de milhões de libras em investimentos de famílias ricas. Cameron garante que pagou os impostos que deviam ser pagos quando vendeu os seus títulos, há seis anos.

Uma explicação que poderá não evitar uma perda de confiança por parte do eleitorado tendo em vista o referendo de 23 de junho.

Cameron, considera que uma eventual saída do Reino Unida da União Europeia (UE) significaria uma autodestruição “económica e política”.

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