Centenas de homossexuais cubanos e membros da comunidade LGBT marcharam, no sábado, ao longo do Malecón, em Havana, acompanhados por dezenas de
Centenas de homossexuais cubanos e membros da comunidade LGBT marcharam, no sábado, ao longo do Malecón, em Havana, acompanhados por dezenas de apoiantes e ativistas.
A marcha celebra os avanços feitos pela comunidade LGBT de Cuba nos últimos anos, desde a repressão generalizada dos homossexuais durante os primeiros anos da revolução do país.
Os direitos dos homossexuais fizeram grandes avanços desde então, quando gays e travestis eram rotineiramente presos e exilados pelo governo comunista.
Conduzida por uma nova geração de ativistas, incluindo Mariela Castro, filha do presidente de Cuba, Raul Castro, a comunidade LGBT em Cuba foi oficialmente aceite pelo governo e pela maioria dos habitantes do país.
Alguns ativistas dizem, no entanto, que há espaço para melhorias, e apontam o casamento homossexual como uma questão que precisa ser tratada.
Mas para a comunidade LGBT de Cuba, marchar abertamente pelo passeio histórico de Malecon, num evento anual, mostra os progressos que foram feitos num país em que eram rejeitados.