MH17: Rússia denuncia investigação "tendenciosa"

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De  Rodrigo Barbosa
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A Rússia diz que as conclusões da Comissão Internacional de Investigação do voo MH17 são “tendenciosas” e têm “motivações políticas”.

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A Rússia diz que as conclusões da Comissão Internacional de Investigação do voo MH17 são “tendenciosas” e têm “motivações políticas”.

Na apresentação do resultado do inquérito, a equipa de investigadores indicou que o avião da Malasia Airlines derrubado a 17 de julho de 2014 no leste da Ucrânia foi abatido por um míssil terra-ar Buk, encaminhado da Rússia a pedido dos rebeldes pró-russos para o enclave separatista de Pervomaskie, na província de Donetsk, de onde foi disparado.

Numa mensagem audio, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, afirmou: “a Rússia está desapontada porque nada mudou na investigação sobre a queda do Boeing. As conclusões da procuradoria holandesa confirmam que a investigação é tendenciosa e tem motivações políticas. As acusações arbitrárias tornaram-se na norma para o Ocidente. Quando é que será suficiente?”

Os investigadores afirmam ter identificado uma centena de responsáveis pelo lançamento do míssil e a Holanda prepara-se agora para abrir um processo nos tribunais contra os suspeitos.

Para o presidente ucraniano, não há dúvidas. Petro Poroshenko afirmou que “as provas sobre quem executou este crime horrível e sobre quem é responsável por este ataque terrorista são conclusivas”.

O relatório indica que o equipamento usado para lançar o míssil regressou a território russo pouco depois do incidente. No ataque morreram as 298 pessoas que seguiam a bordo do avião, a maioria de nacionalidade holandesa.

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