Esperança de vida ultrapassa os 90 anos em 2030

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A esperança de vida vai estar em alta nos países desenvolvidos em particular entre as mulheres.

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A esperança de vida vai estar em alta nos países desenvolvidos em particular entre as mulheres. Portugal encontra-se no topo.

Um estudo publicado na revista de ciência médica The Lancet conclui que a longevidade média vai chegar aos 90,8 anos em 2030 nas mulheres da Coreia do Sul, e aos 74, 1 no caso dos homens.

A investigação aponta para que, embora a esperança de vida suba nos 35 países estudados, o maior crescimento surgirá na Coreia do Sul, na Eslovénia e em Portugal.

Dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados no final do ano passado indicam que para o triénio 2013-15 a esperança média de vida, à nascença, dos homens em Portugal era de 77,36 anos e para as mulheres de 83,23. De acordo com o estudo uma mulher nascida em 2030 teria portanto uma esperança média de vida superior aos 87 anos.

Segundo a The Lancet, em 2030 a esperança de vida à nascença das mulheres sul-coreanas terá ultrapassado os 90 anos (90,8), seguindo-se as francesas (88,6 anos), e as japonesas (88,4 anos). Nos homens, o primeiro lugar do “ranking” pertence também à Coreia do Sul (84,1 anos), seguindo-se os australianos e os suíços (84 anos).

De acordo com os investigadores o aumento da esperança de vida vai ter grandes implicações nas áreas da saúde e assistência social, que terão de se adaptar, e exigirá medidas políticas de apoio ao envelhecimento saudável. Será necessário, dizem, aumentar o investimento na saúde e na assistência social, e possivelmente rever a idade de reforma.

“Até recentemente, na mudança do século, muitos investigadores acreditavam que a expectativa de vida nunca ultrapassaria os 90 anos”, disse o autor principal do estudo, o professor Majid Ezzati, do Imperial College de Londres, realçando a importância de novas políticas para apoiar a crescente população mais idosa e de modelos alternativos de cuidados, como cuidados domiciliários apoiados na tecnologia.

O estudo, elaborado pela Organização Mundial de Saúde, pelo Imperial College de Londres, pela universidade inglesa de Northumbria e a universidade de Washington, recorreu a técnicas estatísticas idênticas às utilizadas nas previsões meteorológicas e desenvolveu 21 modelos para prever a esperança de vida (outras projeções usam apenas um modelo), combinando-os.

O aumento da esperança média de vida será menor na Macedónia, Bulgária, Japão e Estados Unidos para as mulheres, e na Macedónia, Grécia, Suécia e Estados Unidos para os homens.

Os Estados Unidos serão o país com menor crescimento da esperança média de vida à nascença, sendo que a esperança média de vida atual também já é das mais baixas dos países desenvolvidos.

O estudo também calculou quantos anos viveria uma pessoa com 65 anos em 2030 e considerou que as mulheres viveram mais 24 anos em 11 dos 35 países e os homens mais 20 anos em 22 países.

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